segunda-feira, 25 de abril de 2011

Museu e Memória - Projeto de Ação Educativa "Fala"


caricatura de Pedro Bottino  

No dia 18 de maio comemoramos o Dia Internacional dos Museus, data instituída pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus) em 1977 com a intenção de promover a conscientização da população sobre a importância dos museus no desenvolvimento social.
A cada ano o ICOM propõe uma temática para ser desenvolvida e para este ano o tema será "Museu e Memória". No Brasil, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promove a Semana Nacional de Museus que contará com a participação de 1.006 instituições em mais de 500 cidades de todo o país.


Dentro dessa proposta, elaboramos o projeto de ação educativa denominado "Fala" que acontecerá de 2 a 27 de maio de 2011 e prevê a realização de uma oficina de arqueologia destinada aos alunos do ensino fundamental da rede pública e privada. A oficina pretende simular o trabalho do arqueólogo em campo e propiciar aos participantes uma experiência concreta de contato com objetos que geram memórias, contam histórias e sugerem perguntas.
As atividades serão realizadas nas dependências da Estação Cultura Editor José Olympio (Batatais-SP), onde será preparado um pequeno sítio arqueológico para estimular, de forma lúdica, o espirito investigativo nas crianças levando-as a descobrir o potencial dos objetos como fontes de informação.
Após uma breve introdução à arqueologia, os alunos farão o reconhecimento do local, a coleta e a limpeza dos materiais encontrados que serão observados para uma possível (re)leitura dos artefatos.

http://www.cm-sesimbra.pt/
Para ajudar as crianças a dialogarem com o passado, o presente e o futuro, o grupo teatral Athos de Rua, inspirando-se ao livro Bisa Bia, Bisa Bel de Ana Maria Machado, proporcionará a reconstrução de um passado individual e coletivo. 
Ao final das atividades, os alunos conhecerão o acervo do museu e, a partir das experiências vivenciadas, poderão compreender a importância da preservação e valorização de objetos que contam histórias e ajudam a manter viva a memória coletiva.



Pois foi numa dessas arrumações, quando minha mãe estava dando uma geral, que eu
fiquei conhecendo Bisa Bia. [...] a gente podia contar a história de Bisa Bia assim: dentro
do quarto de minha mãe tinha um armário, dentro do armário tinha uma gaveta, dentro
da gaveta tinha uma caixa, dentro da caixa tinha um envelope, dentro do envelope tinha
um monte de retratos, dentro de um retrato tinha Bisa Bia. (Bisa Bia, Bisa Bel; p.7).

 Aline da Cunha - http://2011ano9.blogspot.com/ 



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