terça-feira, 26 de julho de 2011

Campanha de Doação de Fotos da Estação Mogiana

Inaugurada em 1886 a Estação Mogiana de Batatais proporcionou grande desenvolvimento para a cidade, facilitando o escoamento da produção de café e trazendo os migrantes e imigrantes.
Reformada entre os anos de 1938 e 1939, a estação funcionou até a década de 1970 e seus trilhos foram retirados na década de 1980...

Nada restou...
Nem as imagens desta época...

Caso você tenha alguma foto da Estação Mogiana de Batatais com os trilhos, por favor, entre em contato com o Museu através do telefone (16) 3761 7071 que iremos providenciar uma cópia para o acervo desta instituição que tem o dever de zelar pela memória de Batatais.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

IMIGRANTES ITALIANOS

O Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis possui um pequeno acervo fotográfico de famílias de imigrantes italianos, grande parte conseguida através da pesquisa do professor José Mauro Marinheiro Fernandes.
Caso você tenha alguma foto de família de imigrantes, italianos, japoneses, africanos, libaneses, portugueses, etc, que vieram para Batatais, entre em contato com o museu e doe uma cópia para a preservação de nossa história.

FAMÍLIA ABIATI

FAMÍLIA BALDOCHI

FAMÍLIA BIANCO



domingo, 10 de julho de 2011

Coleção de cacos (Carlos Drummond de Andrade)

Já não coleciono selos. O mundo me inquizila.
Tem países demais, geografias demais.
Desisto.
Nunca chegaria a ter um álbum igual ao do Dr. Grisolia,
orgulho da cidade.
E toda gente coleciona
os mesmos pedacinhos de papel.
Agora coleciono cacos de louça
quebrada há muito tempo.
Cacos novos não servem.
Brancos também não.
Têm de ser coloridos e vetustos,
desenterrados — faço questão — da horta.
Guardo uma fortuna em rosinhas estilhaçadas,
restos de flores não conhecidas.
Tão pouco: só o roxo não delineado,
o carmezim absoluto,
o verde não sabendo
a que xícara serviu.
Mas eu refaço a flor por sua cor,
e é só minha tal flor, se a cor é minha
no caco de tigela.

O caco vem da terra como fruto
a me aguardar, segredo
que morta cozinheira ali depôs
para que um dia eu o desvendasse.
Lavrar, lavrar com mãos impacientes
um ouro desprezado
por todos da família. Bichos pequeninos
fogem de revolvido lar subterrâneo.
Vidros agressivos
ferem os dedos, preço
de descobrimento:
a coleção e seu sinal de sangue;
a coleção e seu risco de tétano;
a coleção que nenhum outro imita.
Escondo-a de José, por que não ria
nem jogue fora esse museu de sonho.

CAFÉ FILOSÓFICO

      A equipe do Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis participou do 3º Encontro Paulista de Museus (de 06 a 08 de Junho) e voltou inspirada com as possibilidades de estudos sobre seu patrono, Washington Luis.
      Uma das propostas apresentadas pela professora e palestrante  Profª Draª Maria Cecília França Lourenço (FAU/USP) foi a de CONTARMOS A HISTÓRIA NÃO CONTADA em nosso museu.
     Gostamos e nos interessamos pelo tema e estamos realizando toda quarta-feira de manhã um café filosofico sobre Washington Luis.


AGUARDEM!!!!