sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Oficina de Arqueologia
9° Semana Nacional de Museus
projeto Fala
Ação Educativa do MHP Washington Luis - Oficina de Arqueologia, Teatro e Visita Monitorada ao Museu
O projeto atende o 5° ano do Ensino Fundamental das redes públicas e privadas
Escolas participantes do primeiro dia de escavações:
Emef Profa Esther Vianna Bologna e E.E. Profa Maria Viriginia Mansur Biagi
No sítio arqueológico em busca de objetos que contem uma história
pequenos arqueólogos
Os objetos que compõem o sítio arqueológico são disponibilizados de forma a contar a história de uma família fictícia que viveu no século XIX: instrumentos de cozinha, pedaços de louças, caixinhas com retratos e cartas, moedas, pedaços de pisos e telhas, broches e outros artefatos relacionados ao cotidiano de uma família da época.
Os alunos observam os objetos encontrados e se preparam para a leitura das evidências do passado no presente
A pesquisadora do museu Alessandra Baltazar ensina as crianças a identificarem e interpretarem as informações contidas nos objetos encontrados
As atrizes do Grupo Athos de Rua apresentam a peça inspirada na obra de Ana Maria Machado
"Bisa Bia, Bisa Bel"
As personagens resgatam as histórias de seus ancestrais através dos objetos encontrados pelas crianças nas escavações arqueológicas
A ação educativa encerra-se com a visita monitorada ao museu
As crianças percebem a importância do papel do museu como espaço que preserva e valoriza a memória individual e coletiva
Os alunos recebem o pedido de doação de objetos e documentos para o museu
Identidade e Memória
Palestra no Colégio Semeando COC
ministrada por Isabel Cristina Raphael*
"Meu nome é Isabel Raphael e meu nome em africano é Digê, filha do coração do supremo. Amo ser negra e amando ser negra respeito todos os meus ancestrais. Venho lhes contar um pouco da história do meu povo negro...
Existiu há muitos e muitos anos um coronel comprador de escravos que foi até o Rio de Janeiro para comprar escravos para trabalhar em sua lavoura de café e lá comprou meu bisavô. Ao chegar em Batatais, meu bisavô, que passou a se chamar Pedro Bernardes, casou-se com Eufrásia, minha bisavó, que era uma exímia cozinheira! Eles tiveram muitos filhos dentre eles minha avó Dorotheia que conheceu Antonio Raphael, um bonito rapaz que tinha vindo de uma fazenda de Minas Gerais. Nasceu meu pai Sebastião que mesmo sem poder estudar amava os números e a matemática. A família de minha mãe também veio de Minas Gerais e aqui em Batatais ela conheceu meu pai e, assim, hoje eu estou aqui contando essa história para vocês!
Os escravos sofreram muito, mas tiveram seus momentos bons e felizes, sempre que podiam dançavam e festejavam os santos juninos com música e comida. E até hoje nós cantamos e dançamos e às vezes fazemos poesia e música em memória de nossos antepassados.
Vocês estão vendo esses objetos? Eles pertenceram à minha família e eu vou falar um pouquinho sobre eles!".
* Isabel Cristina Raphael é estagiária do museu, contadora de histórias e estudante da faculdade de história
ministrada por Isabel Cristina Raphael*
"Meu nome é Isabel Raphael e meu nome em africano é Digê, filha do coração do supremo. Amo ser negra e amando ser negra respeito todos os meus ancestrais. Venho lhes contar um pouco da história do meu povo negro...
Existiu há muitos e muitos anos um coronel comprador de escravos que foi até o Rio de Janeiro para comprar escravos para trabalhar em sua lavoura de café e lá comprou meu bisavô. Ao chegar em Batatais, meu bisavô, que passou a se chamar Pedro Bernardes, casou-se com Eufrásia, minha bisavó, que era uma exímia cozinheira! Eles tiveram muitos filhos dentre eles minha avó Dorotheia que conheceu Antonio Raphael, um bonito rapaz que tinha vindo de uma fazenda de Minas Gerais. Nasceu meu pai Sebastião que mesmo sem poder estudar amava os números e a matemática. A família de minha mãe também veio de Minas Gerais e aqui em Batatais ela conheceu meu pai e, assim, hoje eu estou aqui contando essa história para vocês!
Os escravos sofreram muito, mas tiveram seus momentos bons e felizes, sempre que podiam dançavam e festejavam os santos juninos com música e comida. E até hoje nós cantamos e dançamos e às vezes fazemos poesia e música em memória de nossos antepassados.
Vocês estão vendo esses objetos? Eles pertenceram à minha família e eu vou falar um pouquinho sobre eles!".
relatório das crianças |
relatório 2 |
relatório 3 |
relatório 4 |
* Isabel Cristina Raphael é estagiária do museu, contadora de histórias e estudante da faculdade de história
sábado, 14 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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